Rodolpho Parigi nasceu em 1977, em São Paulo, onde vive e trabalha. Durante dez anos, entre 2007 e 2017, a Galeria Nara Roesler teve o prazer de colaborar com Parigi.  Nesse período organizou ao menos três mostras individuais, além de ter sido a primeira galeria a realizar uma individual do artista, consolidando sua presença no circuito de arte ao reconhecer a originalidade e expressividade de seu trabalho. Recentemente o artista participou de importantes exposições coletivas e individuais, tais como Queermuseu, no Parque Lage (2018), Panoramas do Sul, no Sesc_Videobrasil (2015); e Febre, na Pivô (2013).  E integrou o casting de artistas da galeria Casa Triângulo por alguns anos onde também fez uma individual. 

Rodolpho Parigi

 Parigi integra a geração de artistas que despontou na arte brasileira a partir dos anos 2000. A atenção sobre seu trabalho surgiu quando o artista ainda estudava artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Nara Roesler conta como começou a parceria entre a galeria e o artista: “Eu conheci o trabalho do Rodolpho quando ele ainda estava na faculdade, e fiquei impressionada com a qualidade do seu desenho e rigor estético. Parigi é um virtuoso que consegue alavancar seu potencial por completo, usando cromatismo e vocabulário únicos.”

O prestígio de Parigi viria a se ampliar e consolidar nos anos subsequentes, revelando a potência do trabalho do jovem pintor, sempre comprometido com a história e técnica de sua prática. Nas palavras do curador Ivo Mesquita “sua produção é trabalho de um artista virtuoso e obsessivo, ao mesmo tempo voraz e ambicioso, que acredita e celebra a capacidade da tradição pictórica decorativa de produzir sentido e para tanto atraca a superfície do quadro como um campo de batalha, num embate libidinal, desmedido, apaixonado.”

Rodolpho Parigi

 
Parigi é capaz de mixar no espaço da tela, uma grande variedade de figuras e formas provenientes dos mais diversos universos, criando composições vibrantes com ecos futuristas.  Essas ficções visuais de Parigi se estendem para além do campo da pintura: artista também explora o campo performático com Fancy Violence, personagem que lhe serve de alter ego e cuja presença transita entre a tela e o mundo real, servindo como mote para a construção de trabalhos e ações em consonância com sua prática que entrelaça corpo e máquina, orgânico e artificial, em uma visualidade que evoca o estranhamento próprio do universo Queer. Segundo Rodolpho seu trabalho “acontece a partir do conflito entre realidade e ficção. 

Rodolpho Parigi

A retomada da parceria reforça o compromisso da Galeria Nara Roesler em dar visibilidade e oferecer ao público exposições de artistas fundamentais para a produção contemporânea. Suas obras fazem parte de importantes coleções institucionais, como: Instituto Itaú Cultural, São Paulo, Brasil; Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB-FAAP), São Paulo, Brasil; Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), Salvador, Brasil; e Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; entre outras.

Rodolpho Parigi